(Anethum graveolens)
Origem: Sul da Rússia e Mar Mediterrâneo.
Características: Planta delicada, de folhas verde-azuladas bem finas, atinge 80cm de altura. O dill é muito parecido na aparência com o funcho (ou erva-doce), seu parente.
História
Os primeiros registros do dill são de 3.000 a.C. e vem do Iraque, mas também existem descobertas arqueológicas citando-o, já na Idade da Pedra, no território da atual Suíça. A Bíblia registra que os egípcios o cultivaram em torno de 2.000 a.C. Os romanos utilizaram o dill para temperar aves e vinho ou para estimular as funções do intestino e estômago. O dill se espalhou pela Europa inteira até a Escandinávia, onde tornou-se a erva fundamental. Na Alemanha medieval, usava-se uma almofadinha com a planta embaixo da blusa para se proteger dos feitiços das bruxas, e para ser usado como afrodisíaco.
Uso culinário
O dill é fundamental na culinária. Suas folhas são picadas bem finas para temperar, ou são usados raminhos para decorar o prato. O dill é muito bom para temperar carne de peixe (especialmente o salmão) e frango, acompanhando ovos, pepinos e batatas, ou também picado em saladas e molhos brancos.
Uso terapêutico
Diurético, combate as cólicas e a hiperacidez estomacal. Age também contra insônia.